Com três brasileiros entre os participantes, a décima quinta edição do torneio acontece na Colômbia.
No dia 5 de outubro, teremos o início da 15º Copa Libertadores da América Feminina de Futebol. O torneio já se tornou tradicional no calendário da Conmebol e tem diferenças para o torneio masculino, começando pelo fato de ter uma sede única e ser disputado de uma vez, durante pouco mais de duas semanas. Confira informações importantes sobre o torneio.
Copa Libertadores da América Feminina 2023
Sede: Colômbia
Cidades: Cali (Estádio Pascual Guerrero) e Bogotá (Estádio Metropolitano de Techo)
Participantes: 16
Países: 10
Período de disputa: 5 a 21 de outubro
Transmissão: SporTV
A história do torneio
A Libertadores Feminina teve sua primeira edição em 2009, sendo disputada no Brasil e vencida pelo Santos. Até 2014, apenas o Brasil recebeu o torneio e isso também consolidou o domínio do país no torneio. Em 14 edições, sete delas foram disputadas em solo brasileiro e onze foram conquistadas por clubes do país.
O Palmeiras foi campeão em 2022, goleando o Boca Juniors na final, em edição disputada no Equador. Primeiro título das Palestrinas. Com três conquistas, São José e Corinthians são os maiores campeões, seguidos por Santos e Ferroviária, ambos com dois títulos. Em 2017, o primeiro título do Corinthians veio em parceria com o Audax, sendo que só em 2018 o Alvinegro passou a ter novamente um departamento próprio.
Brasileiros campeões
Corinthians (2017*, 2019 e 2021)
São José (2011, 2013 e 2014)
Santos (2009 e 2010)
Ferroviária (2015 e 2020)
Palmeiras (2022)
*com o Audax
Os outros campeões
São três times de outros países que quebraram o domínio brasileiro. O primeiro foi o Colo-Colo em 2012, no Brasil, vencendo o Foz Cataratas. Em 2016, a única final estrangeira, que terminou com o título do Limpeño do Paraguai contra o Estudiantes de Guarico da Venezuela na edição disputada no Uruguai. O último vencedor foi o Atlético Huila, da Colômbia, que bateu o Santos em 2018, na última edição disputada no Brasil.
Os participantes e os grupos da edição 2023
Grupo A
Palmeiras (Brasil)
Barcelona de Guayaquil (Equador)
Caracas (Venezuela)
Atlético Nacional (Colômbia
Grupo B
Independiente Santa Fe (Colômbia)
Olimpia (Paraguai)
Universitario (Peru)
Universidad de Chile (Chile)
Grupo C
Corinthians (Brasil)
Colo-Colo (Chile)
Always Ready (Bolívia)
Libertad (Paraguai)
Grupo D
Boca Juniors (Argentina)
América de Cali (Colômbia)
Nacional (Uruguai)
Internacional (Brasil)
Formato da Libertadores Feminina 2023
É um formato simples de “Copa”. Na primeira fase, os times jogam em turno único entre si e os dois primeiros colocados de cada chave avançam para o mata-mata, onde teremos quartas de final, semifinal e final, além da decisão do terceiro lugar.
Premiação
Com um aumento acima de 50% nos valores de premiação, as equipes devem receber 50 mil dólares pela participação (R$ 244 mil na cotação atual). O campeão embolsa 1,7 milhão de dólares (aproximadamente R$ 8,3 milhões).
Onde assistir a Libertadores Feminina de 2023?
O SporTV irá transmitir os jogos da fase grupo e caso algum time brasileiro chegue na final, a TV Globo irá transmitir a decisão pela primeira vez na história.
Como chegam os brasileiros para a competição
O Corinthians é o maior campeão entre os representantes e nessa edição se despede do técnico. Arthur Elias foi convidado para assumir a Seleção Brasileira e encerra sua trajetória com as Brabas Alvinegras na Colômbia. O Alvinegro venceu o Brasileirão Feminino deste ano ao bater a Ferroviária.
Atual campeão, o Palmeiras faz uma temporada irregular, mas tem a chance de repetir 2022 e encerrar em grande estilo. O time é treinado por Ricardo Belli e tem como estrela Bia Zaneratto. No Brasileirão 2023, parou no rival São Paulo nas quartas de final.
Fazendo sua estreia no torneio, o Internacional de Porto Alegre é treinado pelo técnico Maurício Salgado e tem um dos melhores trabalhos do Brasil fora do Estado de São Paulo. Foram vice-campeãs brasileiras em 2022 e nesta temporada caíram nas quartas de final, perdendo para a Ferroviária.
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